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Ser fã nem sempre é algo saudável. Não existem limites definidos, mas o que acontece em muitos casos é que a adoração de algumas pessoas por seus ídolos chega a níveis inimagináveis, transformando-as de tal forma que cometem atos absurdos em função disto. Artistas, políticos e médicos, enquanto figuras públicas, estão sujeitos a essas situações que podem tornar-se extremamente desagradáveis e indesejáveis.
Uma fã ensandecida pode 'infernizar' a vida de seu ídolo, quando passa a ter fantasias mirabolantes e achar que é correspondida, colocando-se em situação vexatória e obtendo em troca, no máximo, a comiseração. Porque tal pessoa, realmente, é digna de pena!
Os limites entre a idolatria e a loucura são muito próximos. Já são célebres os casos de fãs que cometeram suicídios ou assassinatos ou cismaram que iriam ter algum tipo de relacionamento íntimo com seu ídolo. É óbvio que estas pessoas já possuíam indícios de desequilíbrio mental e não há como negar que este extremo é uma espécie de topo da escala da loucura/idolatria de um fã por seu ídolo.
Mas calma lá! Antes que você pense que eu estou condenando toda e qualquer idolatria, preciso dizer que é possível e saudável ter um ídolo quando na dosagem certa. É possível você continuar idolatrando seu ídolo, mas sem chegar às raias da loucura. Nada destrutivo, nada insano.
Trocando em miúdos, ser fã é legal, mas transformar o ídolo na figura mais importante da sua vida nem sempre é saudável. A confusão de sentimentos que a figura do ídolo causa em uma pessoa é muitas vezes mal interpretada e é preciso uma estrutura emocional bem definida para saber conduzi-la. E quando isso acontece ... Voilá! Aí está a fórmula perfeita.
Não se esqueça NUNCA que o seu ídolo tem uma vida privada que DEVE ser respeitada por você. Ele não é propriedade sua, ele(a) tem esposa/marido e filhos, tem direito à privacidade e ele(a) não participou da sua fantasia. Ela é só sua, não viaje na maionese!
Respeito é um bom limite para tudo.
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