21 de jul. de 2007

BR-153




A Rodovia Transbrasiliana (BR-153) é a quarta maior rodovia do Brasil, ligando a cidade de Marabá (Pará) ao município de Aceguá (Rio Grande do Sul), totalizando 4 355 quilômetros de extensão.
A BR-153 é a principal ligação do Centro-Oeste com as demais regiões do Brasil. Metrópoles como Goiânia e Brasília a utilizam com o principal corredor de escoamento. É também muito utilizada para aceder a regiões como a da estância de Caldas Novas (Goiás).
Durante muito tempo foi considerada uma rodovia bastante perigosa pela péssima conservação e seu traçado sinuoso no meio do cerrado goiano. Hoje sua duplicação entre Goiânia e Itumbiara e na região sul de Goiás encontra-se parcialmente concluída. O governo federal anunciou recentemente no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) intenção de privatizar esse trecho da rodovia quando a duplicação estiver concluída, o que provavelmente ocorre em 2007.
Cabe salientar que a BR-153 foi construída em uma época em que o estado de Goiás necessitava de um elo com o restante do Brasil, ou seja, o seu surgimento foi preponderante para a região. Histórias que permeiam a Transbrasiliana são muitas, dentre elas a da ponte sobre o rio Paranaíba em Itumbiara que, segundo estudiosos, é da Revolução de 30, antes mesmo do surgimento da própria rodovia.
Oficialmente, de acordo com o Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes), órgão do Ministério dos Transportes responsável pelas estradas brasileiras, a BR-153 começa em Marabá (Pará) e termina em Aceguá (Rio Grande do Sul). Segundo sua assessoria de imprensa, ela só ganha o nome de Transbrasiliana no Estado de São Paulo - o que está incorreto, já que o nome também é popular em Santa Catarina e no Paraná. Por sua vez, os mapas rodoviários e alguns documentos oficiais denominam Transbrasiliana o trajeto Aceguá-Belém, o que inclui cerca de 2800 quilômetros da popular Belém-Brasília. Até a pequena Wanderlândia, no norte do Tocantins, ambas as rodovias seguem como BR-153. Depois, esta faz um desvio até Marabá, enquanto a Belém-Brasília segue como BR-226 e, depois, BR-010. Enfim, o fato é que não há consenso algum.
A BR-153 possui trechos de maior ou menor qualidade/dificuldade, dependendo de vários fatores (alguns deles mais ou menos de natureza permanente outros temporários). Ela não segue a orla marítima, onde está assentada a maior parte da população brasileira, mas sim permanece sempre no interior, ultrapassando além dos estados citados acima também os estados de Tocantins, Goiás, o Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.


Fonte: Wikipédia

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