22 de jun. de 2007

REMÉDIOS: SÃO PAULO RECLAMA

O ESTADO DE S. PAULO - 10/06/2007

Falta remédio nos postos

Remédios gratuitos faltam nos postos e leitor compra remédio na farmácia.

O medicamento imunoglobulina continua em falta e muitas pessoas dependem dele para viver (carta de 8/5). Contatei a Ouvidoria da Secretaria da Saúde e disseram que a "culpa é do grandão" (sic) Isso é resposta?

Márcia R. da Silva Rodrigues - Capital

Há seis meses (carta de 17/5) falta o remédio Anilodipino 5 mg, anti-hipertensivo de distribuição gratuita, no Centro de Saúde Samuel Pessoa (Butantã). Antes podíamos retirar o remédio em outras unidades, como o Centro de V. Gomes, mas na semana passada essa unidade também deixou de ser abastecida, e ninguém sabe dizer quando é que o remédio vai chegar.

A.S.N. - Jardim Pinheiros

A Secretaria Estadual da Saúde informou que quem distribui os remédios é o Ministério; a Secretaria apenas os distribui para as unidades de saúde. Quanto à falta do Anilodipino, o Ministério da Saúde informou que a Secretaria tem autonomia para usar outro anti-hipertensivo além dos que estão na lista da RENAME (Captopril, Hidroclorotiazida, Metildopa, Propanolol e Digoxina). Os remédios da lista Atenção Básica, a que pertence o remédio, são comprados por estados e municípios com recursos repassados todo mês pelo Fundo Nacional de Saúde. Como o paciente não pode ficar sem o anti-hipertensivo, deve checar se não há nenhum outro disponível nos postos. Quanto à imunoglobulina, o repassa mensal da cota acertada (5.500 ampolas) é feito normalmente. O leitor A.S.N., informou no dia 2 que teve de comprar o medicamento em uma farmácia.

Fonte: Caderno Cidades - C2

OBS. Assistam aos dois vídeos sobre a distribuição de remédios pelo SUS no final da página.

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns duplo, Dr. Nechar! Pelo seu aniversário e pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo como médico e deputado federal.
Que Deus o abençoe!